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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Supercasas valem a partir de R$ 45 milhões

Supercasas valem a partir de R$ 45 milhões


Terrenos de R$ 30 milhões, telhados de R$ 2,5 milhões e janelas e portas de R$ 2 milhões ajudam a explicar valor;
Marina Gazzoni, iG São Paulo
22/10/2010 05:45

O mercado imobiliário em São Paulo comercializa diariamente 70 imóveis no segmento chamado “alto padrão”, com preço mínimo de R$ 1 milhão. São mais de 25 mil transações por ano. Dentro deste grupo há um sub-grupo que é sub apenas no nome, chamado de “altíssimo padrão”, formado por casas avaliadas acima de R$ 45 milhões. São três, no máximo, cinco vendas por ano.
O iG selecionou sete imóveis – todos localizados na maior cidade brasileira – que ilustram a realidade das supercasas dos milionários. Elas pertencem a empresários, banqueiros, políticos e personalidades do mundo de negócios. .

Imóveis deste tamanho podem ser chamados de mansões, pois são construções espaçosas e luxuosas, erguidas em terrenos grandes, quase sempre superiores a 3 mil metros quadrados. Uma parte do preço se explica justamente pelo tamanho do terreno – e sobretudo sua localização.

Nos bairros mais caros da cidade de São Paulo, e o fenômeno se repete em outras metrópoles brasileiras, são raros os terrenos de grande extensão. Como o preço sobe quando a oferta cai, o valor cobrado pelo direito de possuir um terreno de grandes proporções num bom endereço é estratosférico.

“É difícil encontrar terrenos grandes em áreas nobres. Eles valem muito pela extensão e pela raridade”, explica José Eduardo Cazarin Silva, sócio da Axpe Imóveis, especializada em imóveis de alto padrão. O metro quadrado de um terreno localizado nas mais festejadas regiões da cidade pode custar mais de R$ 10 mil, o que catapulta o preço de uma área com 3.000 metros quadrados à casa dos R$ 30 milhões – ou mais do que isso. O dono de uma área de 5.000metros quadrados num dos bairros mais caros da cidade, Jardim América, já recusou uma proposta de R$ 60 milhões.


 


Para negociar imóveis de luxo, corretores usam até helicóptero

Manutenção de mansões pode custar mais de R$ 1 milhão por ano

Amilcare Dallevo, dono da RedeTV!, constroi a maior casa do País

metros quadrados num dos bairros mais caros da cidade, Jardim América, já recusou uma proposta de R$ 60 milhões.

Há dois outros fatores que explicam o preço das mansões. Um deles é o conjunto de regras que norteia a construção da casa, o chamado zoneamento. No Jardim Europa, só se pode edificar o equivalente a 50% do terreno. No Jardim América, 15% da área do terreno. A limitação de área obriga a aquisição de terrenos maiores. "O zoneamento existente nos Jardins restringe a construção de prédios e valoriza a região", afirma Marcelo Gurgel do Amaral, dono da Gurgel do Amaral Consultoria de Imóveis, outra imobiliária especializada em alto padrão.

Telhados de R$ 2,5 milhões

O segundo fator, também decisivo para o preço final das mansões é a qualidade da construção. O uso dos materiais refinados nos imóveis de altíssimo padrão eleva o valor da construção para até R$ 8.000 por metro quadrado, podendo chegar a R$ 10.000, contra algo entre R$ 1.500 e R$ 2.000 gastos por metro na construção de casas avaliadas em R$ 1 milhão.

Gasta-se mais em praticamente todos os pontos da casa, dos canos embutidos na parede, ao telhado. Um telhado feito com madeira de lei chega a custar R$ 1.200 o metro quadrado, contra R$ 300 o metro quadrado feito com madeiras como garapeira ou itaúba. Num telhado de 2 mil metros quadrados, é possível gastar cerca de R$ 2,5 milhões apenas com a estrutura de madeira.

A escolha de caixilhos de alumínio pode gerar uma despesa adicional de R$ 2 milhões - dez vezes mais do que o custo do material usado na maioria dos lançamentos de condomínios de casas de alto padrão. Com isolamento térmico, acústico, vidros duplos, pintura e alumínio de alta qualidade, esses caixilhos são fabricados por poucas empresas no Brasil. No acabamento, as pedras estão entre as peças mais caras. Mármores belgas ou italianos, como marrom imperial, preto belga, travertino romano ou verde alpi, custam até R$ 10 mil o metro quadrado.

Os projetos de decoração constituem um item adicional de custo alto. Bons arquitetos costumam calcular a remuneração de seus serviços em função do tamanho da casa. Não há uma tabela, mas costuma-se praticar preços que giram em torno de R$ 300 por metro quadrado. Ou seja, decorar uma casa de 2.000 metros quadrados pode custar R$ 600 mil, apenas pelo serviço de acompanhamento do arquiteto ou decorador.

Esses projetos incluem portas blindadas, tubulação com isolamento acústico, ar condicionado central e dispositivos de automação residencial. No lado de fora, as casas acomodam quadras de tênis, piscinas de raia e jardins com palmeiras imperiais. O valor das peças e móveis não estão computados.

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