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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

integração da casa com espaços de lazer

A arquiteta Maricy Borges defende a integração da casa com espaços de lazer

Se ter uma piscina no quintal já é um luxo, imagine construí-la dentro de casa, com direito a água aquecida e privacidade ilimitada. “Nesses casos, não existe chuva, frio ou horário que impeça o morador de dar um mergulho. É aproveitamento 365 dias ao ano”, diz a arquiteta e designer de interiores Sueli Adorni. “Além disso, é uma ótima alternativa para quem adora esporte, mas não tem tempo para ir à academia”, completa.
A solução, que tem se tornado cada vez mais frequente, também reflete uma forte tendência: a inserção dos espaços de lazer no conforto do lar. “Assim, a casa se torna um ambiente único e mais casual”, afirma a arquiteta Maricy Borges, que agregou a piscina interna ao estilo de vida dos proprietários de um apartamento de luxo, em São Paulo. “Como a piscina era uma continuação da sala, utilizei móveis descontraídos para deixar o ambiente com cara de área de lazer”, diz.
O recurso soa ainda mais agradável a quem mora em regiões frias, onde o aquecedor não dá conta de tornar a água um prazer indispensável. “As piscinas internas ainda ajudam a aquecer o ambiente”, afirma a arquiteta Elaine Zanon. Segundo ela, a criação do equipamento de lazer já se tornou pedido recorrente entre seus clientes de Curitiba (PR).
Em um projeto residencial no bairro de Campos, na capital do Paraná, apesar da piscina ser totalmente interna, o deck de madeira foi instalado na parte externa. “Nos dias mais quentes, a porta de vidro que faz as vezes de parede pode ser aberta para que a brisa entre”, explica a arquiteta.



Cuidado com a umidade.
Mas apesar das inúmeras vantagens, ter piscina em um ambiente fechado pode trazer à tona um inimigo: a umidade. Se o contato com a água for direto, há risco de danificar a mobília e os revestimentos, além de estimular o aparecimento de mofo a longo prazo.
Pensando nisso, a arquiteta Maricy Borges sugere a instalação de decks drenantes em volta da piscina, revestimentos emborrachados e móveis e materiais impermeáveis. Janelas e áreas de ventilação também são imprescindíveis. “Pés direitos duplos são ótimas soluções para garantir uma boa circulação de ar ao ambiente”, explica.
Outra solução para deixar o ambiente ventilado e longe do cheiro de cloro é apostar na construção de tetos de vidro retráteis. “Além da luminosidade, é possível abrir os vitrais e ter um espaço agradável”, afirma a arquiteta Ana Padrilha.
A umidade também pode ser decorrente de rachaduras e fendas na estrutura das piscinas. Para isso, Ronald Almendra Filho, diretor da Planeta Água alerta: “as piscinas, sejam elas internas ou externas, precisam ser construídas ou instaladas por empresas responsáveis e especializadas”. Além disso, uma boa impermeabilização é muito importante para evitar futuros problemas.
Pensando na circulação dos moradores após o mergulho, Maricy foi além em um de seus projetos. “Fiz uma escada por fora da sala principal que também dá acesso à parte íntima da casa (no segundo andar), evitando a passagem por todo o apartamento enquanto a pessoa ainda estiver molhada”, explica. “Colocar banheiros perto da área da piscina também é uma solução para acabar com o molha-molha dentro de casa.”

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